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Babilônia – Assessor de Aderbal esconde dinheiro ilegal no corpo

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Babilônia

Queiroz (Marcelo Laham) leva no corpo dinheiro ilegal para Aderbal (Marcos Palmeira) em “Babilônia”

Desvios de dinheiro, esquemas de corrupção, impunidade. Os temas que não saem das páginas dos jornais e que ecoam em “Babilônia” tiveram um efeito explosivo na audiência: quando a arte imitou a vida, o público não aceitou bem a representação dessa realidade no horário nobre. Quem afirma é o autor Ricardo Linhares, que conta ao Popzone a avaliação feita por telespectadoras de São Paulo nos primeiros grupos de discussão da novela, ocorridos no último dia 1º.

“Neste momento de horror que o país atravessa, com tantos escândalos de corrupção, as vilãs representam os bandidos no noticiário. A sinopse foi escrita em 2013, muito antes da roubalheira desenfreada vir à tona”, explica Ricardo Linhares, coautor da novela, ao lado de Gilberto Braga e João Ximenes Braga.

Segundo o escritor, o comportamento criminoso de personagens como Beatriz (Gloria Pires), presidente da construtora Souza Rangel, e o prefeito de Jatobá Aderbal Pimenta (Marcos Palmeira) teve uma recepção negativa justamente por conta do momento em que o país vive.

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“Sem nós sabermos, a trama antecipou a vida real, com as negociatas entre empreiteiras/Beatriz e políticos corruptos/Aderbal. Se a novela tivesse estreado antes de operações como Lava-Jato, a reação do público seria totalmente diferente”, acredita.

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Por outro lado, segundo o autor, os personagens positivos e éticos são os mais queridos pelo público. Exemplos de bom caráter, o casal Regina (Camila Pitanga) e Vinícius (Thiago Fragoso) são dois dos personagens favoritos das telespectadoras ouvidas. Consideradas positivas, Paula (Sheron Menezzes), Karen (Maria Clara Gueiros), Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) também causaram empatia, embora o beijo gay continue sendo uma questão – as demonstrações de carinho entre elas vai diminuir.

“Adoram o casal Regina e Vinícius, não só pela química entre os atores, mas também porque são corretos, honestos. Pela primeira vez em muitas novelas, os heróis não são considerados chatos. Ao contrário, o grande público anseia por cenas de felicidade do casal”, afirma Linhares.

O que o público aprova

Reprodução/”Babilônia”/GShow

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Regina e Vinícius – A dona da barraca, trabalhadora, é mãe solteira e ajuda a sustentar a família. Apesar da modesta condição financeira, não se vende por dinheiro: recusou uma proposta indecente de Inês para mudar seu depoimento no caso do atropelamento de Wolnei por Guto (Bruno Gissoni). Vinícius é um advogado honesto, que pediu demissão assim que soube que seu patrão, Aderbal (Marcos Palmeira) era conivente com esquemas de corrupção

Estevam Avellar/TV Globo

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Paula – Advogada que entrou na faculdade graças às cotas e teve uma carreira bem-sucedida graças a sua dedicação.

Teve a competência reconhecida com uma promoção e um aumento no escritório de Teresa

Reprodução/”Babilônia”/GShow

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Teresa e Estela – Juntas há mais de 30 anos, venceram preconceitos da sociedade e dos próprios parentes para assumirem o relacionamento, que vão oficializar em breve. Criaram Rafael (Chay Suede) como filho, um rapaz educado e correto

Alex Carvalho/TV Globo

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Karen – A corretora de seguros é linha dura com os filhos, Joaquim (Xande Valois) e Nina (Bernadete Wilhelm), e sempre acaba perdoando as escapadas de Luís Fernando (Gabriel Braga Nunes).

É ela quem mantém o padrão classe média da família, já que o malandro não tem emprego fixo

O que os telespectadores rejeitam

Alex Carvalho/TV Globo

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Beatriz – Ambiciosa desde sempre, a arquiteta deu o golpe no milionário Evandro (Cássio Gabus Mendes) para se tornar presidente da construtora Souza Rangel.

Além de trair constantemente o marido e ser capaz de matar (no primeiro capítulo, ela assassinou o amante, Cristóvão), é inescrupulosa nos negócios: usa sua advogada, Inês (Adriana Esteves), para comprar informações privilegiadas, entre outros procedimentos ilegais

Reprodução/”Babilônia”/GShow

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Aderbal – Hipócrita, o prefeito prega valores cristãos para angariar votos, mas é adepto das maiores falcatruas para sustentar sua vida na Barra enquanto a população de Jatobá sofre.

Desvio de dinheiro e incêndio criminoso na rodoviária são só alguns exemplos do currículo do político

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