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Festival de Brasília começa nesta terça e resgata diversidade de estilos

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cinemaEm 2014, o Festival de Brasília assustou muita gente por unir na competição filmes com um perfil “ousado”: muito experimentais e de diretores estreantes, que estavam no máximo em seu segundo longa. Um dos integrantes da curadoria, Sergio Moriconi disse ao UOL que a intenção deste ano é resgatar a tradição do festival de trazer mais diversidade. O evento, que chega a sua 48ª edição, começa nesta terça (15) e vai até o dia 22 de setembro.

“Brasília tem a tradição de apresentar um painel amplo da produção nacional. ‘Fome’ [novo filme de Cristiano Burlan], por exemplo, poderia estar na seleção do ano passado, por ser mais experimental. Já ‘Prova de Coragem’ traz uma narrativa mais clássica'”, contou Moriconi.

“Prova de Coragem” é a adaptação de Roberto Gervitz (“Feliz Ano Velho”) para o livro “Mãos de Cavalo”, de Daniel Galera. Há ainda filmes que ficarão entre o clássico e o autoral, como é o caso de “Big Jato”, aguardado filme de Cláudio Assis (“Amarelo Manga”). O longa também é uma adaptação –do romance autobiográfico de Xico Sá, de mesmo nome.

Diante da dificuldade de fazer um painel amplo do cinema nacional com apenas seis filmes na competição, a organização do festival decidiu criar este ano o Panorama Brasil. “São mais seis filmes brasileiros, que não estão na competição, mas queremos que tenham o mesmo prestígio, como acontece em mostras paralelas de festivais internacionais”, afirmou.

A intenção é que, no futuro, essas mostras também tenham premiação. Neste ano, o melhor filme da mostra competitiva será premiado com R$ 100 mil, e o melhor diretor, com R$ 20 mil. “É muito difícil contemplar tudo, mas acredito que o festival só terá equilíbrio quanto tiver uma mostra dedicada a diretores no primeiro e segundo filme”, avalia Moriconi.

A abertura ainda terá uma homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho, seguida da exibição fora de competição de “Um Filme de Cinema”, de Walter Carvalho. Em 2014, Vladimir cuidou da curadoria da mostra em homenagem a Eduardo Coutinho.

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Confira a seleção:

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Longa-metragem
A Família Dionti, de Alan Minas, 97min, RJ, 2015
Big Jato, de Claudio Assis, 92min, PE, 2015
Fome, de Cristiano Burlan, 90min, SP, 2015
Para Minha Amada Morta, de  Aly Muritiba, 115min, PR, 2015
Prova de Coragem, de Roberto Gervitz, 90min, RS, 2015
Santoro – O Homem e sua Música, de John Howard Szerman, 85min30, DF, 2015

Curta e Média-Metragem
A Outra Margem – Nathália Tereza, 26 min, MS, 2015
À Parte do Inferno – Raul Artuso, 22min, SP, 2015
Afonso é uma Brazza – Naji Sidki e James Gama, 23min, DF, 2015
Cidade Nova – Diego Hoefel, 14min, CE, 2015
Command Action – João Paulo Miranda Maria, 13min, SP, 2015
Copyleft – Rodrigo Carneiro, 29min30, MG, 2015
História de uma Pena – Leonardo Mouramateus, 30min, CE, 2015
O Corpo – Lucas Cassales, 16min, RS, 2015
O Sinaleiro – Daniel Augusto, 15min, SP, 2015
Quintal – André Novais Oliveira, 20min, MG, 2015
Rapsódio para o Homem Negro – Gabriel Martins, 24min, MG, 2015
Tarântula – Aly Muritiba e Marja Calafange, 20min, PR, 2015

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