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Música

Kelly Clarkson e Noel Gallagher estão nos “Lançamentos da Semana”!

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Nos últimos anos Kelly Clarkson deu uma sumida, apesar de ter lançado um álbum natalino em 2013, esse é seu primeiro disco de material inédito desde 2011.

A cantora obviamente sabe que muita coisa mudou na música pop durante esse período, e ela tentou correr atrás do tempo perdido. Se sua empreitada será bem sucedida só o tempo dirá – afinal o mercado anda cada vez mais imprevisível.

De cara, o que dá para falar é que “Piece By Piece” é um trabalho competente.

O disco junta faixas dançantes, com outras de pegada um pouco mais roqueira e mais algumas baladas, essas feitas para a cantora mostrar seu potencial vocal. O resultado é um álbum que, mesmo que longe de ser genial ou revolucionário, certamente agradará os fãs, deve emplacar uns três ou quatro hits nas paradas.

Kelly Clarkson

A crítica internacional mostrou-se dividida com o álbum. Uma reclamação comum foi o clima “bombástico” de várias de suas músicas, o que o torna um tanto cansativo.

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O crítico do Allmusic Guide também falou algo semelhante ao dizer que o maior problema do trabalho é o de que aparentemente mais ênfase foi dada na sonoridade do que nas canções em si. Ele também sentiu falta de um maior envolvimento da cantora nas composições .

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Nisso ele certamente tem razão. Apenas três canções da edição standard contam com o nome dela nos créditos. O fato de uma dessas ser a faixa título, uma das mais fortes de todo o disco, mostram que o trabalho teria muito a ganhar com mais canções escritas também por ela.

Se as críticas são justificadas ou não cabe a você, o ouvinte, dizer. Mas de uma coisa ao menos todos podem estar certos: com 32 anos de idade e seis álbuns de material inédito no currículo, Kelly Clarkson ainda tem muito a dizer como artista.

A essa altura do campeonato, os fãs de Noel Gallagher já sabem bem o que esperar de um disco dele: a tradicional mistura de rock dos anos 60 e 70 com a sensibilidade do indie rock da década de 80 e uma ou outra novidade que no final não alteram muito uma fórmula que já ultrapassa duas décadas.

Logo, a apreciação do segundo álbum solo do guitarrista passa necessariamente pelo seu grau de interesse na obra dele, desde os tempos do Oasis. Quem sempre o taxou de mero reciclador de sons de outras décadas certamente não vai mudar de opinião .

Noel Gallagher

Os que acham que ele jamais conseguiu superar seus dois primeiros anos de carreira – quando se dava ao luxo de colocar hits em potencial como faixas extras de singles – também não se convencerão.

Já os fãs, mesmo os casuais, têm tudo para gostaram bastante do álbum, que certamente soa mais maduro e forte que o álbum de estreia. “Chasing Yesterday” é sim um álbum de indie rock clássico, com as guitarras em primeiro plano e canções bem construídas ainda que não exatamente originais.

Ainda assim, Noel mostra que ainda é um bom compositor e consegue adicionar mais algumas pérolas para o seu repertório. Entre as faixas do disco vale a pena conferir a dançante “The Ballad Of Mighty I” (com participação de Johnny Marr) e as duas músicas produzidas pelo pessoal do Amorphous Androgynous: “The Right Stuff e “The Mexican”

Ouça “The Ballad Of Mighty I” com o Noel Gallagher’s High Flying Birds

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