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Caio Blat diz que seu personagem em “Império” era um “banana”

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Caio Blat diz que seu personagem em "Império" era um "banana"

A sequência de cenas ambientadas em um galpão mostra o sequestro de Cristina (Leandra Leal), orquestrado por José Pedro (Caio Blat) e Silviano (Otton Bastos). Para salvar a jovem, entram em cena o Comendador (Alexandre Nero) e Josué (Roberto Birindelli), que protagonizam um verdadeiro bang-bang, pelo que mostram as imagens

O ator Caio Blat, que se despediu da novela “Império” (Globo) recentemente, ficou surpreso com o papel de grande vilão da trama e declarou que José Pedro era um perfeito “banana”.

Questionado se teria interpretado Fabrício de uma outra maneira, caso soubesse que era o vilão desde o início, ele assumiu que não. “Talvez até fizesse pior. Porque foi uma grande virada. Meu personagem na novela sempre foi um banana, um fraco, estava sempre na barra da saia da mãe e, de repente, ele vira o chefe de tudo, um cara que quer matar o próprio pai e não quer saber de mais nada. Então, foi legal terem guardado de mim, foi uma surpresa.”

Diante do suspense em volta do homem que queria tirar a vida do Comendador (Alexandre Nero), o ator entrou na onda do mistério, quando percebeu que teria que encarnar de fato o vilão.

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“Quando chegou ao final da novela e estava esse mistério de quem seria o vilão, todo mundo começou a fazer pinta de vilão, pra puxar para o seu lado (risos). Aí, eu comecei a fazer várias cenas com pinta de vilão e o diretor me chamou e falou assim: ‘Caio, para de fazer pinta por que é você’. E eu falei: ‘Caraca, eu não sabia de nada, eu estava fazendo pista falsa'”, disse ele, aos risos.

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No último capítulo, exibido na sexta-feira (13), José Alfredo foi cremado e suas cinzas foram jogadas no Monte Roraima. Mas, conforme prometido pelo autor, que insistia em dizer que o Comendador era imortal, o empresário apareceu como um fantasma na janela da mansão onde acontecia uma festa com a família Medeiros fazendo uma tradicional foto.

“Cito aqui  a frase célebre de Getúlio Vargas em sua carta-testamento: “saio da vida para entrar na eternidade”. Sim, este comendador ao qual dediquei durante doze meses meu sangue, meu suor e minhas lágrimas, certamente diria isso”, disse o autor.

Um dia após a exibição do último capítulo, Aguinaldo Silva afirmou em seu blog que “não mudaria uma vírgula sequer do final”.

Com 23 filmes no currículo, Caio Blat comparou o trabalho no cinema com o da TV.

“Na televisão tem isso, na obra aberta o seu personagem pode virar qualquer coisa, pode ser uma surpresa enorme. E no cinema não, no cinema a gente tem o desenho pronto, a gente sabe exatamente aonde ele precisa chegar e o nosso desafio é criar essa curva o mais redonda possível, o mais rica possível, para chegar naquele destino final do personagem e o público chegar junto com você. É uma construção bem delicada. E quando fica bonito é um sentimento muito bom de que aquilo vai ficar para sempre”, analisou ele, que acumula cerca de 20 novelas no currículo.

*Reportagem de Felipe Blumen.

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