Novelas que mudam de nome: Babilônia se chamaria “Favela Chique”

Se há uma coisa certa em TV é que nome de novela não é uma ciência exata e imutável. A Globo tem dois exemplos bastante atuais do troca-troca que envolve os nomes das tramas.

Escrita por João Emanuel Carneiro, a novela que vai substituir “Babilônia” vinha sendo chamada de “Favela Chique”, mas agora ganhou outro nome: “A Regra do Jogo”.

Já a nova novela das sete, “I Love Paraisópolis”, vinha sendo divulgada como “Lady Marizete” — referência à protagonista vivida por Bruna Marquezine — mas mudou seu título cerca de quatro meses antes de estrear.

O mesmo já aconteceu com outras novelas, incluindo as clássicas “Água Viva” (“Vento Norte”), “Vale Tudo” (“Pátria Amada”) e “Bebê a Bordo” (“Filho da Mãe”).

A prática é comum, de acordo com a Central Globo de Comunicação: “O nome provisório é comum a todas as obras. A obra começa a ser escrita muito antes de estrear e ela é identificada por esse ‘nome provisório’ ou ‘nome de trabalho’. A escolha final é uma decisão artística, que envolve também registro de marcas”.

E recentemente uma novela correu risco (ainda que bem baixo) de ter seu nome alterado no meio da trama: “Os Dez Mandamentos”, mas a Record argumentou que o termo não permite exclusividade, já que “não tem qualquer originalidade”.

Veja abaixo algumas produções recentes que tiveram seus títulos alterados – e as circunstâncias que cercaram a mudança.

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  “Império”

  Como era: “Falso Brilhante” | O autor Aguinaldo SIlva disse ao colunista Flávio Ricco que o título tinha foi escolhido por ter tudo a ver com a trama: “É o nome da rede internacional de joalherias do comendador José Alfredo Medeiros, o personagem de Alexandre Nero. Esta rede de joalherias é um ‘Império’ familiar, cuja liderança é disputada pelos filhos dele, com interferências da mulher”Foto: Paulo Belote/Globo

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  “Alto Astral”

  Como era: “Búu” | Foi mudado para não rimar com “O Rebu”, novela das 23h que saiu o ar poucos meses antes da estreia da novela das seteFoto: Alex Carvalho/TV Globo

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  “Amor à Vida”

  Como era: “Em Nome do Filho”, “Em Nome do Pai” | A estreia de Walcyr Carrasco ganhou vários nomes antes do definitivo. Na época, o colunista Flávio Ricco revelou que o título “Em Nome do Filho” foi registrado pela Globo, o que indica que ele pode ser usado no futuro pela emissoraFoto: Divulgação/Globo

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  “Senhora do Destino”

  Como era: “Dinastia” | O autor Aguinaldo Silva contou em seu Twitter que o título original havia sido registrado antes. “Alguém registrou o título antes e pediu, pra cedê-lo, 200 mil e uma entrevista no Jô [Soares]”Foto: Reprodução/TV Globo

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  “A Favorita”

  Como era: “Karma”, “Juízo Final” | Na época, o título foi transformado com a alegação que ele teria mais apelo entre o públicoFoto: Divulgação/Globo

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  “Fina Estampa”

  Como era: “Marido de Aluguel” | A trama de Aguinaldo Silva seria nomeada em referência ao trabalho de Griselda (Lilia Cabral), conhecida como “marido de aluguel” entre seus vizinhos. Mas o nome já havia sido registrado pela Record, que o usou em um quadro do programa “O Melhor do Brasil”Foto: Estevam Avellar/Divulgação/Globo

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  “Insensato Coração”

  Como era: “Lado a Lado” | A novela das 21h de Gilberto Braga teve o nome que mais tarde seria da trama das 18h que conquistou o Emmy em 2013. “Lado a Lado” foi escrita por João Ximenes Braga que, não por acaso, teve o texto supervisionado pelo veteranoFoto: Divulgalção/Globo

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  “Duas Caras”

  Como era: “É a Educação, Estúpido” | A trama de Aguinaldo Silva originalmente abordaria o tema da educação, mas acabou mais focada na política Foto: Reprodução/TV Globo

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  “Joia Rara”

  Como era: “Pequeno Buda” | Na época da mudança, especulou-se que a mudança teria sido motivada pelo desejo de não afastar os espectadores cristãos, apesar de a trama não entrar nas particularidades da religião budistaFoto: Renato Rocha Miranda/Globo