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Bruna Surfistinha confessa: “Cheguei a receber pagamento em moedas”

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No episódio #30 do podcast Acompanhadas, patrocinado pelo Fatal Model – maior site de acompanhantes do Brasil, as apresentadoras, Nina Sag e Bruna Surfistinha, entrevistaram a dupla sertaneja Cesar e Gabriel, mais conhecidos pelas canções “Novinhas do Fatal” e “O Agro Não Para”.

Inspirada por um compositor sertanejo, colega da dupla, “Novinhas do Fatal”, narra o momento em que o amigo conhece a plataforma através de um terceiro que precisava de auxílio para solicitar uma corrida de Uber para encontrar uma acompanhante. O compositor, por sua vez, interessou-se pelo site e se encantou pelas mulheres que conheceu ali.

No decorrer da entrevista, Nina cita um trecho da música que reflete sobre as variadas formas de pagamento que as profissionais disponibilizam aos seus clientes: “Umas cobram cem reais, fui uma vez e fiquei querendo mais. Outras cobram trezentão, e o pagamento é pix, dinheiro ou cartão”.

Em contrapartida, Bruna Surfistinha relata que iniciou sua carreira como profissional do sexo em 2002, quando o funcionamento de contas bancárias e cartões de crédito eram realizados de forma mais burocrática. Na época, mulheres que atuavam no mercado adulto, encontravam-se em situações de maior vulnerabilidade social e menor autonomia financeira, tornando usual o recebimento de cheques roubados, sem fundo ou falsificados.

Obter uma conta bancária exigia comprovante de renda, de residência, entre outras regularidades que a profissão não disponibiliza aos acompanhantes. Surfistinha então explica que conseguiu abrir sua primeira conta bancária através de um episódio de sorte: “Trabalhava em uma casa noturna em São Paulo, localizada perto de um banco famoso. O gerente precisava bater a meta e teve a sacada de oferecer contas bancárias para todos os profissionais daquele estabelecimento. Inclusive, possuo conta lá até hoje”.

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Contudo, as condições de pagamento não abatiam Bruna Surfistinha. “Tenho infinitas histórias sobre pagamentos”, relata. “Uma vez, atendi um taxista que pagou o serviço em moedas, já que era assim que recebia o troco de suas corridas. Ele trouxe um saco com moedas somatizando 200 reais”

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Os convidados refletem sobre como a praticidade da sociedade moderna facilitou o trabalho das profissionais de sexo, concluindo que, atualmente, a profissional detém o direito de escolher onde irá desempenhar seu trabalho, como será sua forma de pagamento e possui recursos para recorrer caso for vítima de alguma intercorrência.

Apesar da evolução sobre os direitos trabalhistas da profissão, durante o podcast, Surfistinha traz luz ao preconceito ainda iminente da profissão. “Muitas pessoas nos apontam o dedo sem saber que conhecem vários acompanhantes que desempenham o papel às escondidas. Durante minha vida toda, conheci inúmeras acompanhantes de luxo que atuavam em uma cidade diferente da qual moravam para que os maridos não descobrissem.” pontua a profissional. “Ouso dizer que todo mundo conhece uma acompanhante de luxo e não sabe.” finaliza.

O podcast Acompanhadas está na sua terceira temporada e foi criado com o objetivo de ampliar a discussão e dar voz aos profissionais e adeptos do mercado adulto. É um podcast audacioso que derruba tabus e cria espaços para conversas provocantes e livres de julgamentos, abordando temas com convidados de áreas diversas como arte, cultura, política, religião, entretenimento e finanças.

Os episódios têm, em média, entre quarenta e sessenta minutos e começam com uma breve apresentação dos convidados.

A entrevista é feita em formato bate-papo. Já estiveram presentes a atriz Deborah Secco, a youtuber e influenciadora Dora Figueiredo, e Edson Castro, criador e apresentador do Manual do Homem Moderno

O podcast Acompanhadas pode ser acessado através do canal no Youtube ou pelo Spotify.

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