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Mulheres

Miss do Fluminense denuncia racismo em loja de joias: “expulsa e humilhada”

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A modelo e dançarina Jamilly Fernandez usou suas redes sociais para denunciar uma loja de joias em Brasília. Ela acusa o estabelecimento de racismo. Disposta a comprar uma pulseira, ela foi expulsa por funcionárias e sentiu na pele a discriminação por ser negra.

“A funcionária me olhou dos pés à cabeça e disse: você entrou na loja certa? Aqui não é para uma pessoa como você. Perguntei a razão e ela passou a mão na pele, dando a entender que porque eu era negra. Me senti humilhada. Fiquei tão sem jeito que sai da loja em choque, calada. Quando cheguei no carro, desabei. Chorei muito”, lembra.

Essa não é a primeira vez que a modelo sofre racismo. Há um ano, Jamilly foi impedida de entrar em um restaurante de alto padrão também em Brasília. Em outra ocasião, ela alugou um apartamento pela internet, assinou o contrato online, fez o pagamento e quando encontrou a proprietária, pessoalmente, foi expulsa do local por ser negra.

“No restaurante tinham várias mesas livres, mas o garçom falava que eu não poderia ocupar. Outras pessoas chegavam e se sentavam, claramente era discriminação. A gente percebe nos olhares, é triste”, desabafa. “No caso do apartamento a dona foi bem clara: não alugo para pessoas da sua cor. Ela fez questão de falar na minha cara. Disse que esse tipo de gente não era confiável”.

Disposta a superar os traumas, ela agora quer focar no lado profissional e esquecer o que passou. Jamilly aposta na carreira artística, comemora o título de Miss do Fluminense no concurso Miss da Copa do Brasil e acaba de assinar com uma revista masculina para seu primeiro ensaio sensual. Ela será capa da Spicyfire, que já tirou a roupa de famosas como a ex-BBB Fani Pacheco.

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“Estou dando a volta por cima. Quero focar no meu trabalho e mostrar que uma modelo negra também tem espaço. E no concurso fui recebida de braços abertos. O racismo é complexo. No início eu me sentia culpada, achava que tudo era coisa da minha cabeça. Mas percebi que não. A discriminação é real e percebo nos olhares, nas palavras e nas atitudes”.

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Fotos: Divulgação

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