“Viva – A vida é uma festa”, aventura de animação multicolorida da Disney-Pixar na terra dos mortos, a história sobre família, lembrança e legado espera não somente celebrar a cultura mexicana, mas eliminar a divisão política que separa os Estados Unidos e o México.
“Viva”, que estreia nos cinemas norte-americanos nesta quarta-feira, acompanha um menino chamado Miguel, que se descobre no além-túmulo por acidente durante as comemorações do Dia dos Mortos mexicano. O filme chega ao Brasil no dia 4 de janeiro.
Quando Miguel, dublado pelo novato Anthony Gonzalez, se reúne com seus ancestrais, aprende como as lembranças dos vivos ajudam a manter os legados dos mortos igualmente vivos.
As tensões entre os EUA e o México estão altas desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu durante sua campanha eleitoral que construirá um muro na fronteira entre os dois países para conter a imigração ilegal.
“Existe muita retórica agressiva que pretende nos diminuir [os latinos]”, disse Benjamin Bratt, que empresta sua voz ao ídolo musical de Miguel, seu falecido tataravô Ernesto de la Cruz.
“Não é intencional, mas demonstrando o que realmente existe, (este filme) ajuda muito ao mostrar que realmente estamos todos juntos nisto e que somos mais parecidos do que diferentes”, acrescentou Bratt.
“Viva” traça a jornada de Miguel para conseguir a bênção de seus ancestrais e sua volta ao mundo dos vivos, mas ele enfrenta obstáculos quando seus familiares mortos se recusam a apoiar suas ambições musicais.
Miguel encontra um guia improvável para a terra dos mortos em Hector (Gael García Bernal), cujo legado corre o risco de ser esquecido.