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Televisão

A Lei do Amor – Último capítulo

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Nesta sexta-feira chega ao fim ‘A Lei do Amor’. Já vai tarde. Não sejamos hipócritas: assisti mal e mal ao folhetim das nove. Ok, estou aqui para falar sobre TV e mídias afins, o que não me obriga a ver TODAS as novelas. Até porque novela é apenas uma fração de tudo o que passa na televisão. No caso de ‘A Lei do Amor’, me reservei ao direito de preservar tempo e paciência.

Foi uma coincidência – infeliz – que, durante um longo período, ‘A Lei do Amor’ e ‘Sol Nascente’ tenham ficado no ar ao mesmo tempo (mais ou menos cinco meses): ambas eram fracas, cada uma a sua maneira. Para ficar só em ‘A Lei do Amor’, digamos que houve uma sucessão de erros inexplicáveis; principalmente quando se leva em conta os nomes envolvidos.

Começa com o título ruim (by the way: ‘A Força do Querer’ também não é lá um grande nome), segue por uma história confusa que – o pecado desses trabalhos “working in progress” – foi mudando de tom na tentativa de atrair o público, e continua no que eu chamaria de ‘excesso de vilania inócua’. Era gente ruim transbordando para todo lado, a ponto de nem conseguirmos nos concentrar em odiar com paixão. E olha que a Magnólia da Vera Holtz ainda tentou se sobressair.

E do outro lado tínhamos os mocinhos muito sem sal e sem açúcar – uma coisa que não embalava. Assim como a história. ‘A Lei do Amor’ foi chata em sua abertura (falar nisso, a de ‘Novo Mundo’ é uma das melhores dos últimos tempos), era insuportável em seus flashbacks com imagens sobrepostas; irritava até a medula com seus personagens que falavam sozinhos como se aquilo fosse uma atuação no teatro. E não só falavam sozinhos: também explicavam ao espectador o óbvio do óbvio.

Some-se a isso alguns erros de ação grosseiros. Infelizmente não deu liga. Fica para a próxima. Se a teoria da dialética estiver correta, a tendência é que haja um movimento contrário e tenhamos algo de qualidade. Está acontecendo no horário das 18h. Mas é sempre bom manter a cautela.

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