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Power Ranger brasileiro relembra socos de mentira e quer fazer novelas

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  • Montagem/Popzone
    Power Ranger brasileiro relembra socos de mentira e quer fazer novelas
    Glenn McMillan em “Power Rangers: Tempestade Ninja” (2003) e atualmente

     

Ícone dos anos 90 na TV, a série norte-americana “Power Rangers” já teve brasileiros no elenco. O primeiro foi Glenn McMillan, nascido no interior de São Paulo, filho de mãe brasileira e pai australiano. Após quase 30 anos morando na Oceania, ele voltou à terra natal para conhecer os fãs brasileiros e está impressionado com o carinho do público.

“São tantas pessoas que falam: ‘Você faz parte da minha infância’. Na Austrália, [o sucesso] era grande, mas passando esse tempo no Brasil percebi o quanto era enorme aqui. Passava na Xuxa. Com a influência do programa dela, atingiu gerações, um público enorme”, comemora .

Ator desde a infância, Glenn participou da seleção para atuar em “Power Rangers: Tempestade Ninja”, em 2002, quando tinha 17 anos, mas quase não entrou na série: “Os produtores me perguntaram por que não havia feito teste. Expliquei que sim, mas não tinha recebido resposta. Pediram para eu fazer na hora e peguei o papel. Tive muita sorte”.

Para viver Dustin Brooks, Ranger Amarelo em “Tempestade Ninja”, Glenn ensaiou e gravou na Nova Zelândia durante dez meses com dublês japoneses. Ele aprendeu a pular e cair, requisitos importantes para ser um Power Ranger: “O primeiro mês foi só de testes físicos com trampolins e cabos. Os Power Rangers pulavam e se ‘transportavam’ para outro lugar”.

Reprodução

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Power Ranger brasileiro relembra socos de mentira e quer fazer novelas
Dublê substitui Glenn McMillan como Ranger Amarelo em “Tempestade Ninja”

 

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Lutas “de mentirinha”

Glenn revela alguns segredos por trás de “Power Rangers”. Os atores, por exemplo, não usavam a roupa de herói. “Os dublês japoneses são incríveis, copiavam o nosso movimento porque todas as cenas com capacete de Ranger não são com os atores, são os dublês”, confessa.

Outra “mentirinha” de “Power Rangers” são as lutas. Os dublês fantasiados batiam e apanhavam de verdade, mas com os atores não havia sangue nem olho roxo. “Parece que levo um soco pelo posicionamento da câmera, mas na verdade a mão do cara fica a 20 centímetros do meu rosto. Estou destruindo a ilusão”, brinca.

Mais dois brasileiros conseguiram o papel de Ranger: Davi Santos foi o Ranger Dourado em “Dino Charge” (2015). Chrystiane Lopes, que atuou em “Malhação”, viverá a Ranger Rosa na nova temporada, “Ninja Steel”, prevista para estrear em janeiro de 2017. Glenn parabeniza a nova Ranger brasileira e diz que também gostaria de atuar em novelas.

“É legal ela ter conseguido fazer novela. Adoraria participar de algum projeto no Brasil. As produções da Globo tem atores excelentes, como Caio Blat, Wagner Moura, e a qualidade de produção é de primeira, até melhor do que a última série que fiz na Austrália, ‘Wonderland’ (2013)”, elogia.

Noiva brasileira

Glenn fala português português corretamente, mas com um pouco de sotaque. Natural de São João da Boa Vista (230 km distante da capital paulista), mudou-se para a Austrália quando tinha apenas três anos e, embora o inglês seja a língua oficial do país, o ator preserva o idioma do Brasil.

“Minha mãe fala comigo em português. Sempre gostei de bossa nova, Chico Buarque, Tom Jobim. Isso me ajudou a manter a língua. Eu me considero metade brasileiro”, afirma. O ator veio três vezes ao Brasil para rever familiares, porém na penúltima visita conheceu Júlia, sua atual noiva.

“Vou ‘roubar’ mais uma brasileira para a Austrália”, brinca. A história com Júlia é semelhante à dos pais de Glenn. O pai, australiano, fazia intercâmbio em São João da Boa Vista quando conheceu a mulher. Coincidentemente, os parentes de do ator são amigos dos familiares de sua noiva: “Gosto muito de raiz, história. Temos esse peso de gerações de respeito entre famílias”.

No último final de semana, Glenn conheceu fãs de São Paulo e Campinas. O ator também viajará para Curitiba (27 de agosto), Ribeirão Preto (28 de agosto) e Salvador (3 de setembro).

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