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SPCine anuncia divisão de recursos e promete lógica diferente da RioFilme

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A SPCine, empresa paulistana de fomento à criação, produção e distribuição audiovisual, anuncia nesta sexta-feira (27), no Rio Content Market (um dos principais eventos do mercado audiovisual do mundo), que os R$ 65 milhões de orçamento de 2015 serão divididos entre filmes de pequeno, médio, grande porte e conteúdos televisivos.

Ao UOL, o diretor Alfredo Manevy adiantou por telefone que, no primeiro semestre, conteúdo televisivo, filmes de pequeno e médio porte, e filmes de grande porte receberão igualmente, R$ 10 milhões cada. O edital para longas metragens, de R$ 20 milhões, será aberto no início de  março. As informações estarão no site da SPCine.

A empresa foi inaugurada no final de janeiro com capital inicial da Ancine (R$ 15 milhões), da prefeitura de São Paulo (R$ 25 milhões) e do Estado (R$ 25 milhões). No entanto, a agência funcionará  com a lógica do investimento, participando dos resultados –ou seja: se um filme em que a SPCine investiu, a empresa também participará dos lucros. “Essa receita será pequena nos primeiros anos, mas acreditamos que em um ano já teremos uma taxa de retorno para compor o orçamento da empresa”.

Por essa lógica de funcionar como investidora dos projetos, dependendo do retorno para sobreviver, a SPCine é bastante comparada à RioFilme, empresa de fomento cinematográfico da cidade do Rio de Janeiro, no mercado há 20 anos e que trabalhou com o investimento de R$ 42, 5 milhões em 2014.

A empresa do Rio, no entanto, vem recebendo muitas críticas dos profissionais do setor, que a acusam de investir somente em filmes com potencial lucrativo, como as comédias da Globo Filmes. No entanto, Manevy disse que a empresa paulistana vai aprender com os erros e acertos da RioFilme.

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“São Paulo tem uma tradição forte em filmes de baixo orçamento, mais autorais. Vamos cuidar de tratar melhor os filmes de pequeno e médio porte. Mas também vamos desenvolver o grande lançamento, porque sem ele não teremos como disputar o grande público. Só 20% dele assiste o cinema nacional. É muito pouco”.

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A escolha de anunciar os investimentos no Rio Content Market, que conta com representantes do setor audiovisual de outros países, também indica a vontade da empresa de estabelecer parcerias internacionais. “É uma meta, sim, atrair filmagens e co-produções. Queremos acabar com a fama de São Paulo como a cidade mais difícil para se filmar do Brasil, fama que existe pela ausência de uma política local do passado”.

Para estimular novas formas de narrativa, a SPCine também lança, em parceria com o Canadá, um edital para desenvolvimento de projetos em cinema, TV, transmídia e games, no valor de R$ 440 mil. “Investimos no desenvolvimento de projetos entre brasileiros e canadenses para que a produção já nasça em conjunto”.

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